Neste ano em que mudança se tornou sinónimo de quotidiano, as Festas aproximam-se de Lisboa à velocidade da vertigem. No horizonte uma mensagem: Viva este momento mágico e único, não como se fosse o último, mas como se fosse simplesmente o primeiro.
Como nos contos fantásticos, sugerimos que se deixe transportar através de vastos e diversos universos; como nos contos fantásticos também existem percursos desconhecidos, cantos insondáveis, mensagens a decifrar e vozes que de longe nos convidam a olhar muito para além do perscrutável e do tangível. Como nos contos fantásticos há também seres surpreendentes, pela imaginação criados, defi nitivamente benfazejos, que nos revelam numa viagem de trinta repletos e felizes dias a descobrir, a reinterpretar, a olhar de novo, a admirar Lisboa.
Falemos pois de dois destes guias acabados de chegar de um novo planeta com mais de três mil habitantes, consequência de mais um desafio lançado pela EGEAC, fruto da imaginação de milhares de artistas originários dos mais variados países do Mundo: a Sardinha-Cidade é especialmente fadada para a descoberta, ela é portanto a chave de uma Lisboa contemporânea, tolerante e sustentável. Uma Lisboa de Junho, em que ao intrincado limite dos espaços se sobrepõe um ilimitado horizonte, onde prazer e liberdade imperam: no Castelo, ponto alto da Cidade intemporal, em Belém ponto de partida da cidade que viaja, da Mouraria ainda desconhecida, da Avenida onde rejubilamos, do Terreiro onde sonhamos…
Apresentamos ainda a Sardinha-Corvo… Simbiose da Lisboa tradicional e da Lisboa tempo; haverá coisa mais mágica que o tempo?! Por isso a ela cabe revelar-nos a vastíssima e diversa programação que, meses a fi o, laboriosamente, pensámos e construímos para vós. Se o grasnar do Corvo, dizem os antigos, em linguagem humana decifrada, signifi ca “amanhã…! amanhã…!” então a sua mensagem é um convite à esperança e aos novos rumos que ela transporta… Aos inúmeros destinos destas Festas de Lisboa’12 onde através do cinema, do teatro, da rua, da voz humana, do rio e da dança, estaremos, mais uma vez entre nós, alargando horizontes, alcançando ainda e sempre outras paragens, neste ano em que, antecipando-nos às comemorações ofi ciais, acolheremos nestas festas de forma inequívoca os primeiros sinais de um ano em que, uma vez mais, as margens do Atlântico estarão unidas.
Mais informações: Festas de Lisboa