Lisboa está Cheia de Animação na Rua até 20 de Setembro 2014. As ruas da capital portuguesa estão cheias de animação num programa cultural que reúne música de jazz, urbana, pop, fado e que conjuga esta arte cm outras. São elas o cinema, a fotografia, e ainda infra-estruturas, no caso os parques e jardins da cidade.
Apesar de tudo, e sem desvendar muito, de destacar A Arte do Big Band: cinco concertos com orquestras de jazz – com ênfase para a Brussels Jazz Orchestra – que actuarão em cinco parques de Lisboa.
Em relação ao fado, o Largo do Teatro Nacional de São Carlos acolhe, no dia 5 de Setembro, às 21:30, o concerto de Rabih Abou-Khalil e Ricardo Ribeiro “Em Português”
Talvez por ser uma das mais antigas capitais da Europa, onde civilizações, milénios e memórias convergem numa pele de muitas camadas; talvez por Lisboa ser essa cidade-porta, essa cidade-ponte, balançando entre muitos continentes, o primeiro impulso, de quem a ela chega é partir à descoberta, envolver-se na urbe secreta, furtiva e múltipla.
Lisboa é também, pela sua particular topografia, uma cidade anfiteatro; eis a primeira sensação quando dela nos aproximamos, vindos do sul ou do poente: um anfiteatro expectante sobre um imponente espelho de água. Deste modo, o visitante é imediatamente tomado por essa avassaladora presença cénica que convida à representação.
Em cada ano, o Lisboa na Rua é a resposta da cidade a esse desafio incomparável. O espaço público torna-se então o meio natural e privilegiado da comunhão e fruição culturais, através de um programa diverso e eclético nas suas propostas, e transversal nos públicos que interpela.
A edição de 2014 afirmará, uma vez mais, este espírito, partindo de acontecimentos já esperados, como A Arte da Big Band, Fitas na Rua, Clássicos na Rua ou o Fuso, o Projecto Vicente e as Noites de Verão no MNAC, acrescentando-lhes, porém, novos momentos como os concertos de Fado no Largo de São Carlos ou Kiosquorama, intervenções que pretendem valorizar um património tão particular como as praças e os coretos de Lisboa. Evocamos ainda a experiência única que representa o filme 3D de Edgar Pêra sobre os jardins de Lisboa, onde nos poderemos literalmente embrenhar, ou A Nossa Voz – em segunda edição – um contributo fundamental e decisivo para a revelação de novos artistas.
O jardim é, desde os tempos mais remotos da existência humana, símbolo da nostalgia do paraíso perdido. Em Lisboa, entre Agosto e Setembro, queremos estar a um passo de o reencontrar.
O programa é longo, extenso (geograficamente) e para todos os gostos. Para estar a par da programação o melhor é visitar o site do evento: www.lisboanarua.com
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