A Liberdade não é um acessório é o mote do Festival Rotas e Rituais de 14 a 23 de Novembro 2014, no Cinema São Jorge, que conta com conferências, cinema, concertos e uma exposição. Da programação constam artistas portugueses como B Fachada e Mão Morta e um ciclo de documentários premiados em todo o mundo.
No Festival Rotas & Rituais 2014 fala-se, ao longo de dez dias, de Liberdade e Democracia através da palavra e da arte, numa programação que conta com quatro conferências, uma exposição, dezoito documentários e três concertos.
Com início às 17 horas de dia 14 de Novembro, esta oitava edição inaugura com a exposição ±Grândola, Vila Moderna±, da autoria do projecto MAISMENOS, e com Mudam-se os Tempos, uma selecção musical de canções de combate de antes e de depois de Abril, pela mão de João Carlos Callixto.
No cinema, o Rotas & Rituais apresenta uma programação extensa de documentários recentes, de realizadores de todo o mundo. Muitas são as histórias de luta pela Liberdade e dignidade, algumas delas contadas na primeira pessoa.
Ainda no primeiro dia, 14, às 21h30, a programação de cinema abre com o premiado #chicago girl, de Joe Piscatella. Este documentário conta a história de uma adolescente que coordena, através das redes sociais, a revolução na Síria, revelando ao mundo as atrocidades da ditadura. A fechar este ciclo de documentários, destacamos a exibição, no dia 24, de Dirty Wars, de Richard Rowley, filme que conta já com oito prémios e cinco nomeações, a última delas para melhor documentário dos Academy Awards 2014.
O exercício pleno da Democracia exige o acesso à informação e ao debate. Contamos, por isso, com quatro conferências que pretendem reflectir sobre o estado actual da Europa e da Democracia, o poder da Internet e o papel de mediação dos órgãos de comunicação social.
Do leque de oradores convidados fazem parte Conceição Queiroz, Joana Amaral Dias, José Pacheco Pereira, Ricardo Araújo Pereira, José Luís Garcia, José Manuel Fernandes, entre outras personalidades de relevo em áreas tão distintas como a Política, Sociologia, História, Economia ou os novos media.
A primeira das três noites de concerto acontece a 20 de Novembro com o Projecto com Voz, um coro de mais de trinta elementos, com idades entre os 55 e os 83 anos, que nasceu para quebrar estereótipos associados à idade. O grupo, dirigido pelo Maestro Pedro d’Orey, celebra a Liberdade com temas de Zeca Afonso e do pop/rock, sempre em português.
Na sexta-feira, dia 21, o palco é de uma das figuras cimeiras da canção lusófona contemporânea, B Fachada, que conta já com 14 edições e algumas colaborações, dentre as quais, com Sérgio Godinho. Em Regressa em 2014, ao fim de um ano sabático, com um novo disco homónimo. Na primeira parte da noite recebemos a voz e guitarra de Lula Pena, compositora portuguesa com influências que começam no Fado e se misturam com a chanson francesa ou a bossa nova brasileira. Já tocou com Rodrigo Leão, Mû, Norberto Lobo e o próprio B Fachada.
A última noite de música, dia 21, pertencerá ao rock irreverente dos Mão Morta, de Adolfo Luxúria Canibal, banda com três décadas de existência que lançou este ano o álbum Pelo Meu Relógio São Horas de Matar.
A entrada é livre em todos os eventos, à excepção dos concertos de B Fachada e de Mão Morta (8€)
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