Passadiços do Paiva irão voltar a abrir, mas com entrada paga

Ver artigo

Os passadiços do Paiva, percurso de cerca de oito quilómetros junto à margem do rio, em Arouca, ainda curam feridas do incêndio que lhe amputou cerca de 600 metros de trajecto e que à sua volta consumiu quase 500 hectares de floresta vão voltar a abrir mas com entrada paga.

As visitas passam então a ser pagas e as receitas já têm destino. Serão usadas para pagar ao pessoal que controlará as entradas e aplicadas na manutenção dos passadiços que, nas contas já feitas, ficará por cerca de 30 mil euros por ano.

A madeira para recuperar a parte ardida ainda não chegou, o coberto vegetal recupera das mazelas provocadas pelo fogo, a plataforma informática para as entradas pagas ganha contornos, a localização para os três pontos de controlo está definida, um na escadaria com vista para a cascata das Aguieira, outro junto à praia do Vau e um terceiro em Espiunca.

Depois do incêndio de 7 de Setembro 2015, a Câmara de Arouca fechou os passadiços, embora continue a receber visitantes que passeiam por sua conta e risco, avaliou os estragos, fez um cálculo de cerca de 130 mil euros de prejuízos, e decidiu que era necessário regular entradas, dada a afluência de visitantes que superou as melhores expectativas houve dias com mais de 8000 visitantes nos passadiços.

Por isso, as visitas serão cobradas e a entrada deverá custar um euro. De fora desta cobrança ficam todos os arouquenses e crianças com menos de 10 ou 12 anos. Os valores estão pensados, mas falta a aprovação formal dos eleitos locais que, segundo Artur Neves, presidente da Câmara, está para breve, mas a data de reabertura do passadiço ainda não está marcada.